quinta-feira, 5 de maio de 2011

Do Japão À Laranjeiras Do Sul: 94 Anos De Distância

Sensei Rudison*

rudisonluiz@yahoo.com.br

Quando o Doutor Jigoro Kano cria o Judô no ano de 1882, esse esporte logo se difundiria na sociedade japonesa e não demoraria muito para o mestre Kano e alguns de seus principais discípulos estarem percorrendo toda a Europa e Estados Unidos fazendo demonstrações e palestras sobre a nova Arte.

No Brasil, as datas de introdução do Judô no país são confusas, mas todas dizem do início do século passado com o advento da imigração japonesa, alguns autores defendem o ano de 1908 quando uma leva de imigrantes japoneses desembarcaram no Estado de São Paulo. Entretanto a pessoa que pode ser considerada a precursora do Judô é Mitsuyo Maeda (também conhecido como Conde Koma), que em 1914 desembarcou em Porto Alegre como divulgador oficial da Kodokan, de Judô e Ju-Jutsu. Para além disso, o Judô só conseguiu se consolidar na sociedade brasileira conforme aumentava a chegada dos imigrantes japoneses ainda no início do século, quando vinham para trabalhar nas plantações de café, muitos dos quais fugindo da 1ª Guerra Mundial.

No Estado do Paraná, foi introduzido no final da década de 1930, com o estabelecimento de inúmeras colônias japonesas no Norte pioneiro, onde também trabalhavam nas plantações de café, e a partir daí o Judô se difundiu pelo Estado.

Em Laranjeiras do Sul, o Judô chega no ano de 1976, com a transferência de Curitiba do Sensei Sergino José dos Santos, então subgerente do antigo Banco do Estado do Paraná – BANESTADO, que funda a Associação de Judô SEIBUKAN – que significa Templo dos Campeões. No entanto, Sensei Sergino ficou pouco tempo no município, apenas três anos, quando em 1979 é transferido para o município de Corbélia. Desde então, inúmeras pessoas têm contribuído para o desenvolvimento do Judô no município, assim já ficam registrados na história pelo que fizeram e continuam a fazer os Professores Sergino José do Santos, Ubiraci Moraes de Ramos, Vicente Rodrigues, Reinaldo Francisco e Sandro Santos, entre tantos outros.

Ao longo dos seus 34 anos de história, nossas lutas e glorias continuam!

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Coluna originalmente publica no Jornal O Independente.



"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.

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